quarta-feira, 14 de julho de 2010

ASPECTOS DA POPULAÇÃO DO CEARÁ

Aspectos étnicos culturas da população cearense

A forma mais expressiva da população cearense é o elemento indígena. A grande mercadoria era o rebanho e para esse tipo de exploração econômica o nativo se preparava adequadamente, sem a necessidade do braço negro. O fazendeiro tinha o homem nos labores do curral e a mulher índia nos da casa e na procriação bastarda. O elemento caboclo, fruto da fusão entre o europeu e as filhas da "terra", ainda hoje predomina naquela áreas em que se instalaram as missões e os aldeamentos jesuíticos, onde o branco se aglomerava. Somente aí é que a miscigenação se processou mais larga e niveladamente, pois os cruzamentos legais esbarravam no preconceito da branquidade.
No Ceará, a organização sócio-econômica que veio caracterizar a civilização do ouro, os canaviais que mal alimentaram os modestos engenhos banguês de fabricação de rapadura e as fracassadas cartas auríferas determinaram a insignificante contribuição da mão-de-obra afro, que restrigiu-se aos misteres da criadagem, gerando os "negros velhos" e as "babás", que não sofriam, via de negra, o peso e os castigos da elite, como nas zonas dos engenhos de açúcar e nas da mineração. Daí porque a porcentagem do sangue africano é pequeno dentro das veias do cearense.
População
Segundo a contagem populacional realizada pelo IBGE, em 1996, a população residente no Ceará era de 6.809.794 habitantes.
Analizando-se a evolução populacional do Estado do Ceará nas últimas décadas, observa-se um declínio no incremento populacional. Enquanto na década de 1960/1970 a taxa geométrica de crescimento anual foi de 2,8%, entre os anos de 1980 e 1991 foi de 1,37%, supondo-se que referido declínio tenha sido ocasionado pela queda da natalidade.
A participação da população cearense na população do país, em 1996, era de 4,3%. A população da Região Metropolitana de Fortaleza, em 1996, era de 2.582.820 habitantes, sendo a população de Fortaleza de 1.967.365 habitantes, correspondente a 76,2%
Pirâmide Etária
Com uma base larga e um topo estreito, a pirâmide etária cearense mostra que o predomínio da faixa de crianças e jovens, e uma diminuição gradativa à medida em que aumentam as idades.
Distribuição da População
Devido as diferenciações regionais dentro do próprio Estado, a população se distribui irregularmente, apresentando um predomínio de baixas densidades.Essas desigualdades populacionais são observadas entre litoral, serras e sertão.
O Sertão, a mais extensa região cearense, apresenta baixa densidade demográfica, explicado pelas condições físicas desfavoráveis à ocupação e ao desenvolvimento. Nas áreas de serras e do litoral ocorre um adensamento mais expressivos devido as condições naturais serem mais favoráveis.
Migrações
O Ceará é caracterizado pela extrema mobilidade de sua população, observando-se que estes deslocamentos são constituídos tanto pelas migrações internas como pelos movimentos para fora do Estado.
Nas migrações internas, Fortaleza funciona como núcleo, exercendo sua atração perante a população do interior, de tal forma que teve afetado o seu processo de urbanização, nos últimos tempos. Essa atração é explicada pela maior oferta de serviços, bem como pela expectativa de emprego e outras oportunidades.
No entanto, o que vem sendo observado, é que a capital não tem conseguido responder ao contínuo acréscimo populacional, em termo de melhoria de qualidade de vida da maioria de seus habitantes.
Os movimentos migratórios, tanto internos como externos, tem nos fenômenos climáticos, que ocasionalmente afetam o Estado (secas - enchentes), fatores expulsivos, responsáveis em grande parte pelo êxodo rural, o qual tem ocorrido para os decréscimos observados no população do campo, nas últimas décadas.
Fontes de Pesquisa:

"Apostila de Geografia do Ceará"
CEFET-CE - Curso de Turismo
Prof. Reginaldo S. Lopes

"Anuário do Ceará 96/97"
Coordenação Dorian Sampaio

"Ceará e Turismo"
SETUR/CE - março de 1998

A NOSSA ÚLTIMA FRONTEIRA

No ano de 1500, navegadores portugueses, em busca do caminho marítimo para as Índias, acabaram descobrindo uma terra aparentemente muito rica, o que levou o escrivão da frota a relatar que “em nela se plantando tudo dá”. Pelo mar chegaram os nossos descobridores.
De fato, a terra era realmente muito rica, tanto que atraiu a cobiça de outros países, que para cá enviaram expedições invasoras, como aconteceu, por exemplo, com os franceses e holandeses. Pelo mar vieram os nossos primeiros invasores.
Para consolidar a nossa independência, e enfrentar as diversas lutas, internas e externas, em que o então Brasil Império se viu envolvido, tivemos que criar uma Marinha, e, mais do que isso, dar a ela a capacidade de utilizar o mar, em proveito das ações que tinha que empreender. Na Guerra do Paraguai, o maior conflito em que estivemos envolvidos durante o Império, embora o teatro de operações não tenha sido marítimo, o controle das vias fluviais, garantido pelos heróis de Riachuelo, foi primordial para a vitória final. Não devemos nos esquecer, também, que uma das causas para a sua eclosão foi o apresamento de um navio brasileiro, o “Marquês de Olinda”.
Nos dois conflitos mundiais, ataques perpetrados contra navios mercantes brasileiros, levaram o nosso País a deles participar. Aliás, no último deles, o maior número de vítimas brasileiras ocorreu no mar, e não em solo estrangeiro, fato esse nem sempre lembrado.
O mar, sempre o mar.
É preciso que não esqueçamos as lições da nossa história, e que prestemos atenção ao mar. Rui Barbosa, no seu artigo “ A Lição das Esquadras”, escrito em 1898, já nos dizia que: “O mar é o grande avisador. Pô-lo Deus a bramir junto ao nosso sono, para nos pregar que não durmamos”.
Mas, infelizmente, nos três conflitos externos acima citados, a Marinha não estava pronta, pois não foi ouvido o bramir do mar a que Rui se referiu. Isso exigiu um sacrifício muito maior da sociedade brasileira.
Feito esse rápido retrospecto, que também é um alerta, façamos, uma breve recordação do estabelecimento das nossas fronteiras.
Antes mesmo do descobrimento do Brasil, talvez até porque já se suspeitasse da existência de novas terras, havia sido estabelecida a “Linha das Tordesilhas”, que, de certa forma, constituiu-se na primeira definição das fronteiras terrestres do que, mais tarde, viria a ser o Brasil.
Posteriormente, os bandeirantes, nas suas marchas desbravadoras para o oeste, ultrapassaram a referida linha, e com o passar do tempo, brasileiros ilustres, como o Barão do Rio Branco, foram conseguindo definir as nossas fronteiras terrestres, hoje perfeitamente delimitadas.
E no mar, o que ocorreu?
Historicamente, os estados costeiros sempre aceitaram a existência do denominado mar territorial com 3 milhas marítimas (1 milha marítima eqüivale a 1.852 metros) de largura a contar da linha da costa. Essa distância correspondia ao alcance dos canhões que, à época, existiam nas fortificações erguidas no litoral.
No final da década dos 50, a Organização das Nações Unidas (ONU) passou a discutir a elaboração do que viria a ser, anos mais tarde, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar.
A necessidade dessa Convenção tornou-se evidente, a partir do instante em que os países passaram a ter consciência de que precisavam de um novo ordenamento jurídico sobre o mar, pois a cada dia, aumentavam suas informações sobre o potencial das riquezas nele existentes, o que poderia gerar crises.
Uma delas foi vivenciada por nós, em fevereiro de 1963, em torno da disputa pelos direitos de pesca em nossas águas, onde atuavam pesqueiros franceses, episódio que ficou conhecido como a “Guerra da Lagosta”.
Mais uma crise, e, mais uma vez, no mar.
O Brasil participou, ativamente, de todas as reuniões de discussão desse tema na ONU, com representantes do Itamarati e da Marinha. Dentre os tópicos da referida discussão constavam: a ampliação do mar territorial para 12 milhas; a criação da denominada Zona Contígua, com mais 12 milhas de largura, a contar do limite externo do mar territorial; e, a maior novidade, o estabelecimento da Zona Econômica Exclusiva ( ZEE ), com 200 milhas de largura, a partir da linha base da costa, englobando, portanto, o mar territorial e a Zona Contígua.
Antes mesmo da mencionada Convenção entrar em vigor, o Brasil, à semelhança de vários outros países, estabeleceu, por meio de legislação interna, baixada no início da década dos 70, o seu mar territorial com 200 milhas. Isso gerou uma espécie de euforia popular, como, por exemplo, uma canção cuja letra dizia que “esse mar é meu, leva esse barco para lá desse mar”.
Finalmente, em 1982 a ONU adotou formalmente a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar, posteriormente ratificada pelo Brasil, mas ainda não por todos os países, incluindo a atual potência hegemônica.
Os conceitos já mencionados, do mar territorial, da Zona Contígua e da ZEE, bem como as suas dimensões, foram incluídos na Convenção.
É conveniente que o leitor saiba, exatamente, o significado de cada um desses termos. No mar territorial, e no espaço aéreo a ele sobrejacente, o estado costeiro tem soberania plena. Já na Zona Contígua e na ZEE, isso não acontece. O estado costeiro não pode, por exemplo, negar o chamado “direito de passagem inocente” à navios de outras bandeiras, inclusive navios de guerra.
Entretanto, a exploração e explotação dos recursos vivos e não vivos do subsolo, do solo e das águas sobrejacentes na ZEE são prerrogativas do estado costeiro, que, a seu critério, poderá autorizar a outros países que o façam. Entretanto, no que diz respeito aos recursos vivos, a Convenção prevê que, caso o estado costeiro não tenha capacidade de exercer aquelas atividades, é obrigado a permitir que outros estados o façam. A Convenção permitiu, ainda, que os estados costeiros pudessem apresentar, à Comissão de Limites da ONU, os seus pleitos sobre o prolongamento da Plataforma Continental (PC), que excedesse as 200 milhas da sua ZEE, até um limite de 350 milhas, a partir da linha da costa. Nesse prolongamento, o estado costeiro tem direito à exploração e explotação dos recursos do solo e subsolo marinhos, mas não dos recursos vivos da camada líquida.
Até o momento, apenas dois países exerceram esse direito. O primeiro foi a Rússia, que não teve os seus pleitos atendidos, devido a problemas de delimitação das suas fronteiras marítimas com outros países.
O segundo foi o Brasil. Coroando um grande esforço nacional, no qual durante cerca de dez anos, com a participação ativa da Marinha, da comunidade científica, e da PETROBRAS, foram coletados 150.000 km de dados, o Brasil apresentou, em setembro de 2004, a sua proposta àquela comissão da ONU.
A decisão final só deverá ocorrer no decorrer de 2005, mas estamos confiantes de que a nossa proposta será acolhida, até porque as nossas fronteiras marítimas com a Guiana Francesa, ao norte, e com o Uruguai, ao sul, estão perfeitamente definidas, e os países que nos defrontam a leste, estão bastante distantes, do outro lado do Atlântico.
Se a proposta brasileira for acatada integralmente, isso representará a incorporação de uma área de cerca de 900.000 km2 à jurisdição nacional. Em outras palavras, a nossa última fronteira “está sendo traçada no mar”.
A área acima, somada aos cerca de 3.500.000 km2 da ZEE, perfaz um total de 4.400.000 km2, o que corresponde, aproximadamente, à metade do território terrestre nacional, ou, ainda comparando as dimensões, a uma nova Amazônia.
É o que a Marinha vem, talvez até insistentemente, chamando de Amazônia Azul, na tentativa de tentar alertar à sociedade da importância, não só estratégica, mas também econômica, do imenso mar que nos cerca.
Por ele circulam cerca de 95% do nosso comércio exterior (importações e exportações), cujo valor total deve alcançar, no corrente ano, aproximadamente US$ 156 milhões. Infelizmente, a grande maioria dos bens que importamos e exportamos, é transportado por navios de outras bandeiras, tal a situação a que foi conduzida a nossa Marinha Mercante. Isso, evidentemente, é danoso ao País sob vários aspectos: estamos perdendo divisas na “Conta Frete”; estamos tirando emprego de brasileiros; e constatamos ser quase inviável a realização de uma mobilização no setor marítimo, caso necessário.
No momento atual, quando vemos as justas preocupações e acompanhamos as discussões sobre a situação das nossas empresas de transporte aéreo, ficamos a pensar porque as nossas empresas de navegação, assim como todas as demais atividades ligadas ao setor marítimo ( portos, estaleiros, etc... ), não mereceram, nas últimas décadas, o mesmo cuidado. O que nos anima, sob esse aspecto, é que já se nota um início de recuperação, embora ainda tímido, do setor marítimo.
Das plataformas localizadas na ZEE, e, portanto na Amazônia Azul, extraímos aproximadamente 80% da nossa produção de petróleo, cerca de 2 milhões de barris/dia o que, a preços conservadores, é coisa da ordem de US$ 2 bilhões por mês.
No setor pesqueiro, outra grande riqueza potencial da nossa Amazônia Azul, temos que, além de impedir a pesca ilegal na nossa ZEE, melhorar em muito a nossa produtividade, o que, além de gerar empregos, possibilitará o aumento das exportações, trazendo divisas para o País, evitando, ainda, que, conforme determina a Convenção, sejamos obrigados a permitir que outros estados explorem essa riqueza que é nossa.
O potencial econômico da Amazônia Azul não se esgota nas três atividades acima mencionadas. Poderíamos ainda citar a navegação de cabotagem, o turismo marítimo, os esportes náuticos, e, no futuro, a exploração dos nódulos polimetálicos existentes no leito do mar.
Mas as responsabilidades do nosso País no Atlântico Sul não se limitam à Amazônia Azul. Por uma outra Convenção Internacional, também ratificada pelo Brasil, temos o compromisso de realizar operações de busca e salvamento em uma extensa área marítima, que avança pelo oceano Atlântico, ultrapassando, em muito, os limites da Amazônia Azul.
Não parece lógico, nem prudente, descurarmos dos diversos componentes do nosso Poder Marítimo, e muito menos deixar de alocar à Marinha do Brasil os recursos e os meios imprescindíveis para que ela possa não só atuar na vigilância e na proteção desse imenso patrimônio, mas também honrar os nossos compromissos internacionais.

A FABRICAÇÃO DO PÂNICO CLIMÁTICO

Por Rui G. Moura [*]
A política do medo

Quando se fala do hipotético aquecimento global pretende-se seguramente meter medo. Até seria desejável que a Terra aquecesse. Com efeito, isso nos traria imensas economias tanto de energia para climatização, como do petróleo bruto e dos seus derivados. Por outro lado, seriam ganhas largas extensões de terra cultivável em direção às regiões subpolares. Foi o caso entre os anos 1930 e 1960 (período do Ótimo Climático Contemporâneo). Nessa altura, as explorações agrícolas do norte do Canadá e da Escandinávia deslocaram-se mais para Norte. Nos anos 1970, com o regresso do frio, voltaram a retroceder para Sul. O mesmo aconteceu na África subsariana onde os criadores de gado se deslocaram primeiro para Norte e depois regressaram ao Sul quando a seca estalou nos anos 1970. Durante o período quente, as chuvas tropicais eram mais abundantes. Isso quer dizer, paradoxalmente, que se o aquecimento fosse efetivo, a seca acabaria no Sahel! Mas infelizmente, não é esse o caso.

Refutação do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change)

O tema do "global warming" é digno de figurar no livro das Imposturas intelectuais [1] de Alan Sokal e Jean Bricmont. O "global warming" e as "climate changes" estão de tal maneira bem embrulhadas que não é fácil desmontar esta impostura científica. Mas as teorias científicas têm de ser aprovadas ou reprovadas em testes imediatos e não daqui a cem anos. Ora, a refutação desta embrulhada verifica-se todos os dias, todas as horas, todos os segundos e todos os instantes.

Os valores elevados da pressão atmosférica sobre a Europa durante o Verão de 2003 – com a registada vaga de calor –, inscreveram-se na subida que se observa desde o shift ou desvio climático dos anos 1970, mais propriamente em 1976. Essa alta das pressões observa-se sobre a quase totalidade da Europa, de Lisboa, em Portugal, a Constança, na Roménia.

A forte estabilidade anticiclónica (calma ou vento fraco, ausência de movimentos ascendentes) favorece o aquecimento do ar nas baixas camadas. A condução do calor é com efeito tanto mais forte quanto a pressão é mais elevada e desde que o ar não se possa elevar – devido à subsidência, ou pressão de cima para baixo –, sobreaquecendo, portanto, (para a mesma quantidade de energia recebida do Sol) as camadas próximas do solo. O calor provoca uma forte diminuição da humidade relativa, isto é, uma forte secagem do ar, que é tanto mais seco quanto o vapor de água atlântico ou mediterrâneo não penetra no interior do ar anticiclónico (o que reduz consideravelmente o efeito de estufa natural que está principalmente associado ao vapor de água).

A nebulosidade muito reduzida ou nula oferece um ar soalheiro óptimo, e a elevação do calor atinge gradualmente (por efeito cumulativo) a "canícula", sobretudo nas cidades (menos ventiladas, mais quentes, mais secas) onde se reforça a bolha de calor urbano.

Ao mesmo tempo o carácter anticiclónico (limitado às baixas camadas) e a ausência de movimentos horizontais e verticais concentram a poluição nos níveis inferiores (sob um nível de inversão situado cerca de 1000 a 1500 metros), enquanto a forte insolação acelera a fotodissociação (produção de ozono). Eis a razão da subida da taxa de ozono.

Calor, seca e poluição são, pois, as consequências das altas pressões. E não é seguramente o inverso. Sublinhe-se que, a aceitar-se como válida a teoria do "efeito de estufa antropogénico" do IPCC, teríamos de inverter a realidade.

Nesse caso, a poluição seria a origem da elevação de temperatura que provocaria, pelo contrário, uma baixa de pressão, pois o ar quente se elevaria por não se verificarem as condições anticiclónicas com subsidência. Mas a pressão está a subir !

São, portanto, as condições anticiclónicas com subsidência que constituem a chave do que está acontecendo! Mas referi-las é insuficiente se não soubermos explicá-las como não sabem os defensores de uma teoria refutável pela própria Natureza.

Pergunta-se: é a Natureza que está errada ou é a teoria do IPCC que deve ser refutada e substituída pela teoria dos Anticiclones Móveis Polares (AMP) do cientista francês Marcel Leroux, Professor de Climatologia da Universidade de Lyon?

Como não é possível no âmbito deste texto explicar toda a teoria dos AMP, iremos desmistificar alguns dos mitos ligados ao "global warming" com que se pretende alarmar a opinião pública sem qualquer justificação científica.

O aquecimento global

Pura e simplesmente, não existe! Quase toda a gente tem fé na curva da temperatura global publicada todos os anos pela OMM (Organização Meteorológica Mundial) e o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). Esta curva é apenas uma média das temperaturas medidas em 7000 estações meteorológicas do planeta, tratadas na Universidade de East Anglia, em Londres, sob a direcção de Philipp Jones. O aumento seria de 0,6 ºC desde 1860 até aos nossos dias, ou seja, a diferença de temperaturas que se observa à escala média anual entre quaisquer duas cidades de Portugal. Que extraordinária confusão! Um tal valor, dado com uma precisão de mais ou menos 0,2 ºC num século e meio, é ridículo, porque ela é da ordem de precisão da medida. Esta curva não é validada pelas medidas recentes efectuadas pelos radiómetros dos satélites que, depois de 1978, não indicam qualquer evolução notória, antes pelo contrário. Nem sequer pelas milhões de medidas das radiossondas dos balões.

Por outro lado, como falar em média à escala global misturando temperaturas marinhas, continentais, urbanas e sobretudo temperaturas de regiões que arrefecem com a de outras que aquecem? Por exemplo, o Árctico ocidental (a norte do Canadá) arrefeceu e o Árctico a norte do Mar da Noruega aqueceu. Qual é então a verdadeira situação do Árctico? De aquecimento ou de arrefecimento? Não é possível afirmar com segurança que a Terra está aquecendo.

Será possível um aumento da temperatura de 2 a 6 ºC daqui até ao ano 2100?

De modo algum. Não há necessidade de modelos climáticos informatizados para fazer uma tal previsão. O químico sueco Svante Arrhénius (1859-1927) "previu" exactamente a mesma coisa em 1903! Ele aplicou uma regra de três entre o teor de concentração de CO2 da sua época e a temperatura correspondente, por um lado, e o teor previsto para o futuro e a temperatura respectiva. É exactamente isso o que fazem os modelos informáticos ao se insistir no efeito de estufa. Um modelo é apenas uma super calculadora que depende inteiramente dos dados que se lhes fornece e dos procedimentos que se lhes impõe para o tratamento dos dados. Não se deve atribuir aos modelos virtudes "mágicas" tanto mais que eles só dão uma visão muito incompleta e deformada da realidade meteorológica. Em particular, eles não têm em conta a circulação geral da atmosfera, da sua organização e do seu movimento. Para estes modelos, as descontinuidades, presentes por todo o lado na Natureza, não são simplesmente tomadas em consideração. Os modelos utilizados para predição climática são fundados nos mesmos princípios que os utilizados para a previsão meteorológica. Ora, estes últimos erram constantemente, como toda a gente sabe. Eles são incapazes de prever tempestades de neve como as que se verificaram este Inverno de 2006 por toda a Europa. E muito menos, não foram capazes de prever a queda de neve do dia 29 de Janeiro passado em Portugal, acontecimento que não se verificava há 50 anos!

A unanimidade entre os climatologistas não é verdadeira

A unanimidade é o efeito da tirania dos modelos. Insiste-se sobre num pretendido consenso entre os climatologistas quando isso não existe. Além disso, existem vários tipos de "climatologistas". Veja-se o IPCC, apresentado como a autoridade na matéria. Na realidade, trata-se de um grupo intergovernamental, isto é, a nomeação dos seus membros é política e não responde a critérios científicos. Além disso, a grande maioria dos seus membros não é de climatologistas. Têm conhecimentos científicos limitados sobre o clima. Após o aparecimento da informática, numerosos daqueles que se autoproclamam "climatologistas" são na realidade informáticos-modeladores, que dedicam de longe a sua preferência à estatística, sem se preocuparem com os laços físicos reais. Existem contudo climatologistas e meteorologistas, fora do IPCC, que, pelo contrário, se preocupam prioritariamente com a observação dos fenómenos reais e os princípios físicos que os relacionam. Esses discordam do IPCC e estão longe de se convencerem com os resultados dos modelos. Mesmo entre os modeladores, alguns, como o americano Richard Lindzen, permanecem muito cépticos relativamente à hipótese do aquecimento global. O problema do IPCC é que, depois dos anos 80, passou a ser dominado pelos modeladores, vedetas dos meios de comunicação. Os climatologistas realmente preocupados com as análises do tempo reagruparam-se, entretanto, em associações, das quais uma tem o nome sugestivo de "climate sceptics".

O papel dos gases com efeito de estufa

Meter o acento nos gases com efeito de estufa dá uma visão muito simplista do clima, enquanto outros factores são bastante mais importantes. Em particular, aqueles que determinam a dinâmica da atmosfera, as transferências meridionais do ar e da energia e, para ser mais simples, as transferências de ar frio e de ar quente. Cada um é capaz de observar que a temperatura é função destas bruscas alterações, e que ela não evolui de maneira linear. O importante é primeiramente saber porquê e como as massas de ar frio se formam e se deslocam; porquê elas substituem e são substituídas pelo ar quente – dito de outra maneira de precisar o mecanismo da máquina atmosférica. O tempo depende dia a dia destas mudanças de massas de ar. Por outro lado, no longo prazo, a variação depende da actividade solar (manchas solares, magnetismo, erupção e vento solar), das projecções vulcânicas, dos parâmetros astronómicos, etc. Como pretender que a sua responsabilidade no clima possa ser posta em evidência nos modelos que não tomam simplesmente em consideração o conjunto destes parâmetros? O efeito de estufa é, portanto, totalmente marginal, se não mesmo insignificante, tanto mais que o principal efeito de estufa não é realizado pelo CO 2 ou pelo CH 4 , mas pelo vapor de água. Mas, mesmo a parte real do vapor de água no efeito de estufa não é considerado no seu justo valor nos modelos.

Não há clima global

Pelo contrário, conhecemos perfeitamente a evolução dos climas regionais que seguem evoluções fortemente dissemelhantes. Além disso, é bastante revelador verificar que, na confissão do próprio IPCC, os modelos são incapazes de reconstituir estas variações regionais! No seu segundo relatório de avaliação, de 1996, o IPCC escreveu: "Os valores regionais das temperaturas poderiam ser sensivelmente diferentes da média global, mas ainda não é possível determinar com precisão as suas flutuações". Isto significa que os modelos do IPCC seriam capazes de dar um valor médio sem conhecer os valores regionais que permitem estabelecer precisamente esta média! Isto não é sério!

No Atlântico Norte, observa-se um arrefecimento na parte oeste (Canadá, Estados Unidos a leste das Montanhas Rochosas), enquanto na Europa ocidental se observa um aquecimento, nomeadamente na Escandinávia. A Europa central arrefece como o Mediterrâneo oriental, ou como a China. Estas diferenças de comportamento resultam da dinâmica aerológica. Isso depende das trajectórias dos anticiclones móveis polares (AMP). Estes são vastos discos de ar glacial de mais de 1500 km de raio, gerados quotidianamente pelos pólos. Estes discos deslizam rente ao solo sobre camadas de ar quente mais ligeiras, contornando os relevos para se dirigirem ao equador. As suas faces frontais provocam o retorno para o seu pólo respectivo do ar aquecido vindo dos trópicos. Os AMP representam o próprio exemplo de descontinuidade que os modelos informáticos se recusam a incorporar nas suas equações matemáticas. Por outro lado, eles apontam o dedo ao comportamento particular e à importância das regiões polares que, contrariamente às previsões dos modelos, não estão a aquecer, mas a arrefecer.

O mito da fusão das calotes polares

Evitemos a generalização: em detalhe, o gelo do mar funde a norte do mar da Noruega ou na região das Aleutas no Pacífico Norte onde chegam a água marinha e o ar aquecidos. Em troca, a banquise (bancos de gelo) não varia ao norte do Canadá. O grosso da calote antárctica não fundiu desde a sua formação há 60 milhões de anos. A observação dos satélites mostra mesmo que no decurso do período 1979-1999, que é o de maior suposta elevação de temperatura, a superfície da banquise aumentou globalmente ao redor do continente Antárctico. Na Gronelândia, certas regiões fundem, especialmente à volta da enorme ilha, mas a massa de gelo aumenta no centro da ilha, como acontece com a massa da maior parte dos glaciares escandinavos. O arrefecimento dos pólos atingiu 4 a 5 ºC durante o período 1940-1990, isto é, mais de metade, mas em valor negativo, do valor previsto para 2100! É o desmentido mais flagrante levado às previsões dos modelos. É, portanto, surpreendente que tenha havido a ousadia de se conceber um tal aquecimento sem que haja qualquer razão física que o possa justificar! Será somente para meter medo às pessoas com a pretensa subida dos níveis dos oceanos que poderia resultar de uma subida de temperatura?

Pelo contrário, o que é seguro, é que como os pólos arrefeceram, a potência e a frequência dos AMP aumentam, os contrastes de temperatura elevam-se, as confrontações entre o ar frio e o ar quente são mais vigorosas e o tempo torna-se cada vez mais violento e cada vez mais contrastado nas nossas latitudes. Torna-se assim mais irregular, com períodos extensos de frio seguidos de calor, de chuvas mais abundantes e de secas mais frequentes. Os recordes de calor e de frio são consequentemente batidos. Mas só se ouve falar nos de calor…

Por exemplo, o Canadá sofreu a pior tempestade de neve da sua história em 1998 e a Mongólia conheceu dois Invernos sucessivos de tal forma rigorosos que o Estado teve de pedir ajuda internacional. Seria mais judicioso ter em consideração esta evolução real em vez de um hipotético cenário para o horizonte de 2100, para assegurar, por exemplo, uma melhor gestão da água, nomeadamente para o domínio agrícola. Portugal não está isento do que pode acontecer em qualquer outra região do mundo. Já tivemos quedas de neve em Lisboa, em 2006. A canícula do verão de 2003 é ainda um outro exemplo, se bem que ela tenha sido apresentada como a prova do aquecimento global. Este erro de julgamento foi a base da implementação de um plano anti-canícula para o Verão de 2004, canícula que não se verificou (para espanto dos alarmistas). Em 2003, tratou-se simplesmente de uma vasta alta de pressão através da Europa ocidental, ela própria consequência de um aumento da frequência dos AMP, visíveis nas imagens dos satélites, mas que os modeladores não gostam de ouvir falar! Nessa época, fez frio em Moscovo como há muito não acontecia no Verão. Em Julho deste ano repetiu-se este fenómeno.

O caso dos ciclones tropicais

O IPCC, nos anos 90, sustentou que os modelos são incapazes de prever a evolução da ciclogénese que não apresenta qualquer tendência para aumentar no Atlântico Norte desde há um século. Os modelos anunciavam então que o aquecimento conduziria a uma maior clemência climática: "As tempestades nas latitudes médias (…) resultam de elevado gradiente (diferença) de temperatura entre os pólos e o equador (…). Como este gradiente vai enfraquecer com o aquecimento (…) as tempestades nas latitudes médias serão mais fracas", escrevia o IPCC em 1990. Mas hoje, já que o tempo não evoluiu conforme às suas previsões, o mesmo IPCC esquece os seus próprios escritos e recupera a violência – mais mediática – do tempo ao anunciar que é precisamente devida ao aquecimento. Enfim, ainda há quem pense que estamos perante cientistas sérios…

A ciclogénese depende de cinco condições draconianas. Basta uma delas não se verificar para não se gerar um ciclone tropical. A temperatura da água do mar é apenas uma delas. Ainda ninguém pensou qual a razão de não se gerarem Katrinas no Mediterrâneo ou no Mar Negro? Lá não existem nem o equador meteorológico vertical, nem os alísios e as monções, nem campos depressionários nas baixas camadas, nem ascendências dinâmicas nem a possibilidade de se desenvolver até à troposfera. Como estas condições não estão reunidas todos os dias, mesmo com temperaturas elevadas do mar, os ciclones tropicais, felizmente, não nascem diariamente!

A desinformação global

Prever o tempo foi sempre apaixonante. Ora, prever que nada de alarmante se vai produzir não é muito interessante. No início do século XX, as predições alarmistas estavam já na moda.

Entretanto, elas não tiveram êxito perante a realidade que as desmentia ano após ano. Foi somente a partir de 1985 que o alarmismo reapareceu quando a climatologia foi monopolizada pelos informáticos com os cenários mais catastrofistas. Esquecendo simplesmente a meteorologia, os modeladores fizeram cálculos extremamente simplistas com o apoio de modelos super-sofisticados para impor os seus conceitos. Mas as hipóteses sobre o aquecimento climático nunca foram verificadas pela observação, nem no início nem no fim do século XX. A famosa curva do IPCC não é mais do que um artefacto constantemente desmentido pelas medidas e pelas observações dos satélites.

Na realidade, o problema dito do clima é confundido com o da poluição, dois domínios, contudo, distintos que só serão bem tratados, um e outro, quando forem dissociados. Esta confusão serve igualmente de pretexto para impor uma restrição à actividade humana, considerada erradamente como a origem do aquecimento climático. A relação de interesses que se estabeleceu entre certos laboratórios, várias instituições internacionais e certos homens políticos, impôs a noção de aquecimento global. Seguir cegamente os "Sumários para os decisores" elaborados pelo IPCC faz deixar de lado os fenómenos reais, desperdiçar somas colossais para pagar reuniões por definição inúteis, e impede a tomada de medidas de prevenção eficazes contra os verdadeiros acontecimentos climáticos que iremos conhecer. Para que serve preparar a economia de um país para o eventual aquecimento quando todos os seus termómetros assinalarem arrefecimentos?

Finalmente, o aquecimento climático reveste cada vez mais um carácter de manipulação que parece verdadeiramente uma impostura "científica" e cujas primeiras vítimas são os climatologistas que não recebem os financiamentos dirigidos para a corte de "climatocratas" do IPCC.
Ramada, 24 de Julho de 2006.
[1] Gradiva, Lisboa, 1999, 300 páginas, ISBN 972-662-653-6

[*] Engenheiro Electrotécnico, com mestrado em Climatologia. O seu blog encontra-se em www.mitos-climaticos.blogspot.com

A primeira versão deste artigo encontra-se em
http://www.aguaonline.co.pt/arquivo/opiniao/panicoclimatico.htm

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EUROPA OCIDENTAL - ASPECTOS FÍSICOS

01. Observe as tabelas “Distribuição da população economicamente ativa” e “População urbana da Europa ocidental”. A seguir, explique a alta porcentagem da população ativa no setor terciário e o processo de urbanização da Europa ocidental.
R – A alta porcentagem da população economicamente ativa no setor terciário nada mais é que o resultado do complexo aprofundamento do processo de industrialização que, ao se diversificar e ampliar, passa a exigir prestação de serviços cada vez mais intensa e sofisticada, compreendendo desde a atividade bancária até a realização de pesquisa científica para a indústria. A industrialização transferiu para a cidade a população, a qual proporcionou o fenômeno da urbanização.
02. Cite as principais características da agricultura da Europa ocidental.
R – É um campo bastante mecanizado, que utiliza técnicas modernas de plantio ou de criação.
03. Explique o que foi o processo de reunificação da Alemanha.
R – A reunificação das duas Alemanhas, formalizada em outubro de 1990, representou na realidade uma anexação da parte oriental pela ocidental.
04. Conceitue economia subterrânea. Qual a importância desse tipo de economia para a Itália?
R – Atividades econômicas desenvolvidas fora das noras legais exigidas pelo Estado para o funcionamento de uma empresa. É o mesmo que economia clandestina.
05. Explique, com suas palavras, a importância da construção dos pôlderes para a Holanda.
R – Área de planície sujeita à inundação pelo mar ou por rios que, protegida por diques e constantemente dessecada, torna-se utilizável para a prática da agricultura intensiva e até mesmo para a construção de casas.
06. Explique os principais fatores que fazem do porto de Roterdã o mais movimentado do mundo.
R – Sua excelente localização geográfica, na desembocadura do rio Reno, esse porto recebe também mercadorias provenientes da região renana, a mais industrializada da Alemanha.
07. Explique as recentes modificações econômicas de Portugal e Grécia.
R – Em Portugal, após a Revolução dos Cravos em 1974, a industrialização acabou por se firmar, diversificando a economia portuguesa. A Grécia apresenta industrialização recente, fortemente apoiada no capital estrangeiro, que lá se instalou, tendo em vista principalmente a mão-de-obra muito barata para os padrões europeus.

I – AS DIFERENÇAS REGIONAIS

16. Os países da Europa ocidental apresentam diferenças internas acentuadas, a maioria resulta de quê?
R – Da Revolução industrial.
1.Os países da Europa ocidental que se industrializaram primeiro, hoje constituem o quê?
R – Constituem hoje os Estados-nações europeus altamente industrializados.
2.Cite os países da Europa ocidental que fazem parte do grupo de países altamente industrializados.
R – Reinbo Unido, França, Alemanha, Itália, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Suécia, Áustria e Suíça.3.Cite os países que constituem o segundo grupo de países europeus bastante industrializados
R – Islândia, Noruega, Finlândia, Espanha, Irlanda e Dinamarca.
4.Cite os países menos industrializados da Europa ocidental.
R – Portugal e Grécia.
5.Qual a principal característica dos países menos industrializados da Europa ocidental?
R – O setor primário exerce um papel muito importante na economia.
6.Como se caracteriza a atividade industrial em Portugal E na Grécia?
R – A industrialização recente limita-se à produção de bens de consumo duráveis e não duráveis.
7.O que podemos encontrar nos países europeus ocidentais altamente industrializados, tendo por base a atividade industrial?
R – Está a sede das grandes multinacionais da Europa ocidental.
Obs.: As multinacionais européia de grande porte desenvolvem atividades industriais diversificadas, que incluem até mesmo algumas atividades do setor primário, muito mecanizadas atualmente.
8.Explique como as empresas multinacionais asseguram lucros contínuos e cada vez maiores.
R – Conjugando diferentes atividades econômicas e diferentes localizações geográficas.
9.Analise o texto a seguir:
“Até meados do século XX, o setor secundário abrigou a maior parte de sua população economicamente ativa.”
Explique o significado dos termos grifados no texto acima.
Setor secundário: Conjunto de atividades econômicas dirigidas para a produção industrial, a construção civil e a geração de energia.
Economicamente ativa: É a parcela da população de bens e serviços econômicos.
10. Já faz algum tempo que o setor terciário tem o maior porcentual de emprego de mão-de-obra nos países altamente industrializados da Europa ocidental. Qual a explicação para tal fenômeno?
Ao se diversificar e ampliar, a industrialização passa a exigir prestação de serviços cada vez mais intensa e sofisticada que compreende desde a atividade bancária até a realização de pesquisa científica para a indústria.
11. Associe corretamente a empresa multinacional ao seu país de origem:
1. Shel        ( 4 ) França
2. Philips    ( 5 ) Suíça
3. Siemens ( 2 ) Países Baixos
4. Renault  ( 6 ) Itália
5. Nestlé    ( 3 ) Alemanha
6. ENI       ( 1 ) Países Baixos/Reino Unido
12.Comente sobre a agropecuária nos países altamente industrializados da Europa ocidental.

13.No interior de alguns países, a agropecuária ocupa ainda um lugar muito importante na economia Explique a que se deve essa importância.
14.Considerando o espaço geográfico da porção da Europa ocidental ocupada pelos sete países altamente industrializados, qual, provavelmente, o aspecto mais significativo?
OBS.: O espaço geográfico europeu é um espaço extremamente artificial, isto é, constituído pelo homem; um espaço intensamente industrializado e urbanizado.
15.No espaço urbano e industrial existe concentração de mão-de-obra, mercado consumidor, meios de transporte e comunicação, energia, água, etc. O que tudo isso proporciona à economia local?
OBS.: A urbanização, portanto, está quase sempre ligada ao processo de industrialização. Normalmente, ela é a conseqüência mais visível do crescimento industrial, que concentra recursos nas cidades.


01. A Europa, juntamente com a África e a Ásia forma o:
a) Novo Mundo;                                               c) Velho Mundo;
b) Novíssimo Mundo;                                      d) Velho Mundo Novo.

02. a) Rússia ( D ) Europa Setentrionais
b) Suíça ( C ) Europa Ocidental
c) Espanha ( B  ) Europa Central
d) Islândia ( A ) Europa Oriental

03. O continente europeu é cortado ao Norte.
a) pelo Trópico de Capricórnio                            c) pelo Trópico de Câncer
b)pelo Equador                                                    d) pelo Círculo Polar Ártico.

04. Dentre os acidentes geográficos que separam a Europa da Ásia, podemos destacar:
a) O mar Negro e os Montes Urais.
b) O mar Mediterrâneo e o estreito de Bering.
c) O mar Vermelho e o rio Ural.
d) O mar Negro e o estreito de Gibraltar.

05. O rio europeu que banha o maior número de países é o:
a)Volga                    b) Reno                     c) Danúbio                 d) Tâmisa

06. As maiores elevações, que predominam no norte do continente europeu, são constituídos por:
a) Maciços antigos;                                     c) Bacias sedimentares;
b) Dobramentos modernos;                         d) Montanhas rochosas.

07. O mais importante conjunto montanhoso da Europa são os:
a) Pirineus;                                                 c) Cárpatos;
b) Alpes;                                                    d) Escandinavos.

08. Analise as alternativas abaixo e assinale somente a que estiver correta, em relação à CEI:
a) A CEI é uma associação econômica que reúne doze países oriundos da dissolução da União Soviética, pode ser considerada, em parte, como a herdeira da União Soviética.
b) Os novos países oriundos da dissolução da União Soviética, já conseguiram uma real autonomia, com caminhos próprios e independentes.
c) A área territorial da CEI é a mesma da União Soviética, já que não houve nenhuma alteração em sua estrutura interna, pois a CEI é a mesma União Soviética.
d) Uma das vantagens dos aspectos físicos da CEI é o seu inverno, que facilita o deslocamento e a exploração, por ser frio e não impedir as atividades econômicas.

09. Como se constituiu o imenso território da Rússia?
a) Com a ocupação dos povos eslavos numa faixa de terras que ia de leste a oeste dos montes Urais.
b) Através da expansão do império romano, quando José I se associou ao Nero, sendo congratulado com o principado Russo.
c) A partir das Cruzadas, no processo de defesa da península Ibérica, contra os turcos otomano e os árabes do ocidente.
d) Com as grandes Navegações, em que, navegando para leste, através do Oceano Pacífico, conquistaram todas as terras hoje pertencentes à CEI.

10. Um dos itens abaixo, justifique por que a Rússia é a verdadeira sucessora da União Soviética.
a) Porque a ocidentalização do Império Russo abriu as portas para a modernização econômica do país.
b) Porque foi na Rússia que houve a primeira revolução socialista, e modificou todo continente europeu.
c) Porque ela é a nação oriunda da União Soviética com maior área e população, além de maior industrialização e poderio militar.
d) Por causa da russificação, ou seja, para manter a dominação sobre os demais povos, russos e ucranianos foram se espalhando por quase todo o território.

ATIVIDADE INDSTRIAL - EXERCÍCIOS

01. Diferencie artesanato, manufatura e indústria moderna. Dê exemplos.
Artesanato: Atividade humana que consiste na transformação doa matéria prima em um produto através de técnicas simples, tendo como principal instrumento a habilidade manual.
Manufatura: É a fase do artesanato quando substitui a habilidade manual por ferramentas simples.Indústria moderna:  É a fase da atividade industrial as ferramentas simples são transformadas por máquinas mecânicas, caracterizado pela invenção da máquina a vapor.          

02. Explique por que a indústria de transformação recebe esse nome.

03. A indústria de transformação pode ser classificada em três tipos. Explique cada tipo e dê exemplos.

04. Justifique a importância das indústrias de transformação.

05. Diferencie extrativismo tradicional de indústria extrativa. Dê exemplos.

06. O grande crescimento das cidades que se modificam constantemente transformou a construção em indústria. Explique as causas dessa transformação e dê exemplos de indústrias de construção.

07. Existe(m) alguma(s) indústria(s) no bairro ou no município onde você mora? Mencione algumas e diga que tipos de indústrias são.

08. Explique a importância do petróleo para a indústria moderna. Dê exemplos.

09. Explique o papel do carvão no surgimento da indústria e justifique sua importância atual.

10. Justifique a importância das usinas hidrelétricas para o Brasil.

11. Diferencie a industrialização clássica da industrialização clássica da industrialização tardia.

12. Explique o que são Primeira, Segunda e Terceira Revolução Industrial. Cite o grupo de países que atingiu as duas primeiras etapas antes d o resto do mundo e atualmente vive a terceira etapa.

13. Compare as características da indústria dos países desenvolvidos com a dos países subdesenvolvidos.

14. Comente por que a Terceira Revolução Industrial não deslancha no Brasil. Na sua opinião, o que deveria ser feito para que esse processo deslanchasse?

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1.Quais são as principais diferenças entre o artesanato e a indústria moderna?
2.O que significa manufatura? Qual foi a época em que ela predominou?

3.Abaixo estão relacionados vários tipos de indústrias. Coloque: E nas que forem extrativas; C naquelas de construção; P nas que forem de transformação e voltadas para os bens de produção; N naquelas voltadas para a fabricação de bens de consumo não-duráveis; D nas que produzem bens de consumo duráveis.
a) ( ) Siderurgia f) ( ) Extração de petróleo
b) ( ) Automóveis g) ( ) Modernos navios pesqueiros
c) ( ) Sapatos h) ( ) Estaleiros navais
d) ( ) Bebidas i) ( ) Estradas, pontes
e) ( ) Petroquímica j) ( ) Eletrodomésticos

4.O que são fontes de energia? Dê exemplos.

5.Relacione as colunas:
a) Petróleo ( ) Setores industriais tradicionais.
b) Carvão ( ) Setores industriais modernos ou avançados.
c) Brasil, Coréia do Sul e outros ( ) Dá origem a plásticos e borracha sintética.
d) Usina hidrelétrica ( ) Produz eletricidade.
e) Estados Unidos e Japão ( ) É muito usado nos altos-fornos das siderúrgicas.
f) Têxtil e bebidas ( ) Países altamente industrializados.
g) Informática e telecomunicações ( ) Países subdesenvolvidos industrializados.

6.No território brasileiro, onde se encontra mais a atividade industrial? E onde ela é mais escassa?

7.Cite três estados brasileiros bastante industrializados.

8.Cite três estados brasileiros pouco industrializados.

9.A industrialização brasileira é antiga, da época da Revolução Industrial, ou é tardia, do século XX?

10.Cite o nome de três importantes indústrias do Brasil e diga onde elas se localizam.

11.Cite o nome e a localização (bairro) de três indústrias do seu município.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 12 a 14.

Tecnologia, internacionalização (ou globalização) e integração: três palavras-chaves da indústria moderna. Elas explicam as reviravoltas da Geografia das Indústrias em todos os níveis. Em primeiro lugar, no nível do estabelecimento: as fábricas permanecem, mas outros tipos de serviços industriais se desenvolvem ao seu redor, tais como os centros de pesquisas e de marketing (isto é, estudos visando conhecer o mercado para lançar ovos produtos ou novas estratégias de vendas). Em segundo lugar, no nível da empresa, cujo horizonte de atuação é cada vez menos local e regional ou mesmo nacional, passando a sr cada vez mais global ou mundial; as empresas multinacionais, que antes eram exceções, hoje são comuns e até mesmo empresas de pequeno porte instalam filiais no exterior. Em terceiro lugar, no nível da localização das indústrias, como o enfraquecimento de velhas regiões industriais e o fortalecimento de novas. Não são mais as regiões industriais baseadas no carvão, na siderurgia ou no automóvel as atuais regiões de vanguarda, com tecnologia mais moderna, e sim as novas regiões baseadas na indústria de informática e outros tipos de indústrias avançadas. E, por fim, temos a explicação no nível das nações: as que mais avançam e avançam na modernização e na produção industrial não são as mais ricas em recursos naturais (carvão, ferro, petróleo) e sim as que mais investiram na educação e na pesquisa tecnológica.
(Adaptado de BECJOUCHE, Pierre. Indústria, um só mundo. São Paulo, Ática, 2005, série Geografia Hoje.)

12.Quais são as três palavras-chaves da indústria moderna? Procure explicar, com suas próprias palavras, o que significa cada uma delas.

13.O que são empresas multinacionais?

14.O que é mais importante para o desenvolvimento de uma nação: ter riqueza em matérias-primas (minérios, bons solos para a agricultura, petróleo, etc.) ou um ótimo sistema educacional?

AQUECIMENTO GLOBAL

Aquecimento Global


Entenda o Aquecimento Global, Efeito Estufa, consequências, aumento da temperatura mundial, degelo das calotas polares, gases poluentes, Protocolo de Quioto, furacões, cliclones, desertos, clima.



Poluição atmosférica: principal causa do aquecimento global


Introdução


Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento de poluentes, principalmente de gases derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, gás carbônico e monóxido de carbono, principalmente) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.


Consequências do aquecimento global



  • Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;


  • Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas em nosso planeta;


  • Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;


  • Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Protocolo de Quioto


Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país